17 fevereiro 2012

SIMOF 2012

Estou super orgulhosa da cobertura do décimo oitavo Salón Internacional de Moda Flamenca realizada pela Cláudia Maria Penteado. Ela está na Espanha neste momento para o Festival de Jerez e no começo do mês cobriu o SIMOF como correspondente do Flamenco Brasil. Ela arrasou!
Cláudia também é proprietária da marca de roupas flamencas Aire, junto com a Alê Kalaf.

02 janeiro 2012

Duende Flamenco de volta em 2012!

Ilustrações por Carrie Yuen Tsang

Não sou de fazer lista de boas intenções para o novo ano, porém me acompanhou ao longo de 2011 uma sensação de tarefa não cumprida com relação ao blog e não pretendo seguir com ela. É verdade que os motivos pelos quais o deixei de lado foram mais que legítimos, pois no ano passado me casei, mudei de casa e de emprego. Com a vida toda nova, sinto que está mais do que na hora de renovar também as coisas por aqui. Este ano o Duende Flamenco completará seis anos e além de muitos posts ele ganhará também uma cara toda nova.

"O flamenco é um fogo que se empenha em morrer para renascer" - Jean Cocteau

17 outubro 2010

Curso de história e teoria em Sevilha

Sede da UNIA por Sonia Blanco

Entre 15 e 19 de novembro desse ano acontecerá o primeiro curso La Llave de la Música Flamenca: prehistoria, historia y teoría de la música flamenca na Universidade Internacional de Andalucia (UNIA). O curso será dado pelo compositor e teórico musical Tomás Marco Aragón e pelos irmãos flamencólogos Antonio e David Hurtado Torres, autores do livro La Llave da la Musica Flamenca.
Uma oferta tentadora de passar uma semana em Sevilha e poder aprender a história do flamenco. Segundo David Hurtado as aulas serão oferecidas anualmente em novembro.

25 junho 2010

O Retorno

Ontem a noite terminei de ler o livro O Retorno, que narra a história de uma família granadina durante a Guerra Civil espanhola. O livro tem uma trama envolvente, mas o que mais valeu a pena foi aprender como a dança flamenca se inseriu no contexto da guerra e foi ganhando novos sentidos.

Bailar, cantar e tocar flamenco para expressar dor, perda, saudade, vontade de continuar a viver, sensação de identidade, tudo isso era muito comum entre os exilados e os combatentes republicanos. Essas experiências deixaram suas marcas na própria arte flamenca, muitas letras de cantes foram criadas ou modificadas para contar um pouco da realidade vivida a partir 1936, quando o general Francisco Franco liderou o golpe de estado e com isso, iniciaram-se as batalhas internas na Espanha.

Recomendo para quem se interessar pelo episódio da história da Espanha que respingou sobre o flamenco, marcando-o com mais jondura e emoção.

O livro foi enviado à equipe do Flamenco Brasil pela editora Intrínseca junto com o release. É bem provável que façamos sorteios de alguns exemplares através do Twitter e do Facebook.