31 janeiro 2008

Retalhos da moda flamenca

Vitrine da loja de Pilar Vera no centro de Sevilha. A estilista é responsável pela criação dos trajes de Miss Espanha.

A moda artesanal que faz parte da arte flamenca é como um universo dentro de outro. Os estilistas especializados tem que saber muito de moda e ainda estudar a história e da cultura do flamenco. A concorrência na área, por mais restrita que pareça, aumenta a cada ano. Em 2008 o Salão Internacional de Moda Flamenca (SIMOF), maior evento do setor, apresentou oito novos talentos no desfile de abertura, além de outros 32 profissinais. Os desfiles acontecem até este domingoem Sevilha.

A presidente da associação de estilistas de moda flamenca e artesanato, Pilar Vera, acredita esses novos talentos se mostram cada vez mais interessados, a julgar pelos seus trabalhos que refletem estudos sérios sobre as raízes do flamenco.

Em entrevista para a revista Acordes de Flamenco, Pilar explicou que os principais obstáculos enfrentados pelo setor são a concorrência com os produtos asiáticos e as exigência de revendedores pela devolução das peças não vendidas. Os estilistas flamencos produzem pouco a cada coleção, já que os modelos são predominantemente artenanais e trabalhosos, e a geração de estoque é luxo muito caro.

Para os palcos e tablados a estilista Pilar Trueba, dona da Candela Solo Flamenco, confecciona tecidos e roupas. Sua marca existe há 15 anos e tem clientes na Europa, Américas e Ásia.

Nenhum comentário: