Florianópolis, sexta-feira 18 de janeiro, dez horas da noite. Lá fora, começara uma chuva que inundaria as casa de dezenas de catarinenses. Mas, de dentro do Calamar Café, um bar espanhol (e não um café) no centro da cidade, as alunas recém-saídas do workshop de El Peque estavam comentando os passos do cursos e os músicos passando la guitarra de mão em mão, o Brasil e suas calamidades pareciam uma terra muito distante e era mais fácil acreditar que o bar tinha se transferido para uma esquina de Triana, pois só se sentia flamenco.
Talvez, grande parte da agitação se devesse a presença do professor que, no andar debaixo, respondia às minhas perguntas como se me conhecesse há anos. "Eu curto muito o flamencão gitano, da família Montoya, da família Maya, mas meu corpo é conteporâneo, sou da nova geração", diz ele. "Por mais que eu queira dançar daquele jeito, não dá, é automático e eu não acho que essa conteporaneidade do flamenco vá tirar a essência da dança", ele responde quando pergunto sobre seu estilo preferido. A entrevista durou mais de uma hora e a edição da web-reportagem me custou três dias na frente do computador e uma bela dor nas costas. Mas, ei-la pronta:
Um comentário:
amei guapa, amei!
Postar um comentário